Melissa
Resumo
Planta medicinal utilizada em uso interno como sedativo e digestivo, e em uso externo para tratar a herpes labial.
Nomes em português: melissa, erva-cidreira, cidreira, “erva do mel de abelha”
Nome binomial: Melissa officinalis L.
Nome francês: mélisse
Nom inglês: Lemon Balm (Melissa)
Nome espanhol: melisa
Nome alemão: mélisse
Nome italiano: melissa
Lamiaceae
Óleo essencial (citral, citronelal, geraniol), ácidos fenólicos, ácido rosmarínico (efeito contra herpes labial), ácido cafeico, triterpenos, flavonóides, taninos, substância amarga, mucilagem.
Folhas secas (partes aéreas)
Uso interno (gotas, comprimidos):
Sedativo, calmante, espasmolítico, digestivo, sonífero, bacteriostático (para o óleo essencial)
Uso externo (pomadas):
Virustático (contra o vírus do herpes)
Uso interno (gotas, comprimidos):
Problemas do sono, estresse, ansiedade, nervosismo, problemas digestivos, azia e queimação do estômago, doença de Alzheimer (aumento da memória, melhora na aprendizagem), bronquite.
A melissa possui efeito sobre a glândula tireoide (ver também as contras-indicações abaixo).
Uso externo (pomada):
Herpes labial, picadas de mosquito
Desconhecemos
Em caso de hipotireoidismo ou de tratamento com hormônios tireoidianos (a melissa aumenta o efeito desses hormônios, note que com a interrupção da melissa, os sintomas desaparecem).
Desconhecemos
– Chá de melissa (infusão de melissa – infusão de erva-cidreira)
– Cápsulas à base de melissa
– Óleo essencial de melissa
– Creme de melissa (contra a herpes labial)
– Vinho de melissa
– Protetor labial (contra a herpes labial)
Originária do Oriente, a melissa atualmente também cresce na Europa e nas Américas.
A melissa é uma planta perene. Esta planta necessita de um solo bastante úmido.
As folhas da melissa são colhidas no verão (preferencialmente no começo). Para fazer um chá, é preferível colher as folhas da melissa antes da floração, pois após este período as folhas perdem um pouco do sabor e cheiro. É possível colher as folhas logo após a floração.
Planta fácil de ser cultivada, pode até mesmo se tornar invasora se deixar as sementes amadurecerem. As flores sem utilidades, dobre ao meio para remover aglomerados.
A espécie suporta viver em vasos.
Eficácia da melissa (erva-cidreira):
Em sua indicação para uso interno, a melissa oferece certa eficácia contra distúrbios leves do sono e distúrbios digestivos de origem nervosa. É frequentemente associado na fitoterapia com valeriana e lúpulo por seu efeito calmante, especialmente contra distúrbios do sono e estresse. No entanto, uma edição especial da revista francesa Science & Vie sobre plantas medicinais publicada em julho de 2020 estimou que o efeito das folhas de melissa contra distúrbios do sono e nervosismo ainda não foi demonstrado, devido à falta de estudos científicos publicados. A tília, passiflora e laranja amarga não foram melhores consideradas pela Science & Vie contra distúrbios do sono e nervosismo (para passiflora também contra ansiedade), novamente por falta de estudos sérios publicados, citando em particular um trabalho de pesquisa datado de 2019 do jornal francês Prescrire, conhecido por sua independência.
– A melissa é caracterizada por um aroma próximo ao limão, na realidade o óleo essencial da melissa contém substâncias encontradas no limão, como o citral.
– Melissa em grego significa abelha, mas também é utilizada como primeiro nome.
Redação:
Por Xavier Gruffat (farmacêutico)
Atualização:
Este artigo foi modificado em 20.01.2021
Fotos:
Adobe Stock, Pharmanetis Sàrl