Infusão de folhas de framboesa
Para preparar o trabalho de parto, ação tônica no útero (durante o fim da gravidez). Em casos de cólicas menstruais ou menstruação abundante. Diarreia. Dor de garganta.
Para uma xícara de infusão de folhas de framboesa, utilize:
– 1 colher de chá de folhas de framboesas secas (podem ser adquiridas em farmácias e herbários).
– Aproximadamente 200 ml de água.
– Aqueça a água até ferver e adicione-a as folhas de framboesa.
– Deixe a infusão descansar por 10 minutos, para obter uma dose eficaz dos princípios ativos.
– Filtrar, para remover as folhas.
Se esta infusão for para ser utilizada contra a diarreia, deixe a infusão descansando 20 a 30 minutos para extrair o máximo de tanino, que são as moléculas responsáveis pelo efeito de constipação.
Beba 2 a 3 xícaras desta infusão por dia durante os últimos 3 meses de gravidez.
Em caso de diarreia, tome um terço de copo (80 ml) 3 a 4 vezes ao dia, se necessário.
Dependendo de cada indicação, pergunte ao seu farmacêutico para uma dosagem mais personalizado.
Você pode beber quente ou frio (gelado).
Efeitos adversos possíveis:
Constipação (por causa dos taninos que podem ter um efeito constipante).
Nota:
– É eventualmente possível adicionar um pouco de suco de limão ou de mel, por exemplo, contra as dores de garganta. Para esta indicação, é igualmente possível a sua utilização em gargarejos. Nos Estados Unidos, uma receita recomenda a adição de 1 a 2 gotas de óleo essencial de laranja. Para adoçar este chá, o mel é recomendado.
– Um estudo norueguês publicado em 2009 na revista científica Complementary Therapies in Clinical Practice (DOI: 10.1016/j.ctcp.2009.05.003) se mostrou crítico em relação ao uso do chá de folhas de framboesa no preparo da mulher grávida para o trabalho de parto, afirma-se que a segurança e a eficácia deste remédio não foi garantida. Em outras palavras, de acordo com cientistas noruegueses, não há evidências científicas suficientes sobre a eficácia e a segurança do chá de folhas de framboesa.
Fonte:
Complementary Therapies in Clinical Practice (DOI: 10.1016/j.ctcp.2009.05.003)
Redação:
Por Xavier Gruffat (farmacêutico)
Fotos:
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Atualização:
Este artigo foi modificado em 21.12.2018