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10 enganos comuns com relação ao HIV/AIDS

10 enganos comuns com relação ao HIV/AIDSO HIV é um vírus que afeta o ser humano e para o qual não existe cura. A epidemia começou por volta do ano de 1980 e embora tenha havido muito evolução com relação ao tratamento e educação sobre a doença, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a doença e acabam cometendo enganos que podem propagar a desinformação e o preconceito. Leia nossa matéria exclusiva e informe-se sobre a doença.

1. HIV e AIDS são as mesmas coisas. Essa é um dos enganos mais comuns. O HIV é o vírus causador de uma doença conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida (SIDA ou AIDS). Nem todos os pacientes que se contaminam com o HIV chegam a desenvolver a AIDS e os tratamentos atuais tentam retardar o aparecimento dos sintomas da AIDS. Portanto, HIV e AIDS não são sinônimos. Um é a doença, outro, o vírus.

2. A AIDS é uma doença de homossexuais. Esse é um dos preconceitos mais frequentes associados à doença. No início da sua epidemia, a AIDS era mais frequente em grupos homossexuais que praticavam sexo sem proteção. Com o passar do tempo, a doença foi se espalhando para outros grupos sexuais, como homens heterossexuais, mulheres casadas e até idosos. Portanto, a AIDS pode atingir a qualquer pessoa.

3. O HIV só é transmitido pelo sexo.Outro frequente engano que faz com que a doença seja difícil de controlar. O vírus do HIV é transmitido por contato com sangue ou fluidos corporais de pessoas contaminadas, sobretudo sangue e sêmen. Meios de transmissão frequentes incluem compartilhamento de seringas, hemodiálise sem adequado cuidado, contato de sangue de pacientes contaminados e, claro, sexo sem proteção.

O HIV só é transmitido pelo sexo

4. Se eu tocar em uma pessoa contaminada, posso pegar o HIV.Muitas pessoas ainda acreditam que o paciente com HIV deve viver isolado da sociedade, pois o mero contato físico com ele causa contaminação. Isso é errado. O toque, o abraço e até o beijo não transmitem a doença. A transmissão se dá pelo contato com sangue fluidos corporais contaminados.

5. Posso pegar HIV se eu usar o objeto de uma pessoa contaminada. Esse pensamento também é errado. O vírus do HIV é bem sensível e vive em torno de 1 hora fora do corpo humano. Devido a fatores como calor, ausência de umidade, agentes químicos, etc, o vírus pode ser inativado mais rapidamente.

6. É possível contrair o HIV através do sexo oral ou saliva. Embora o risco seja pequeno e não haja dados consistentes na literatura mundial sobre a contaminação através do sexo oral ou beijo, ainda assim a possibilidade não é nula. Recomenda-se o uso de preservativo durante o sexo oral. Objetos como cigarro e talheres não transmitem a doença.

É possível contrair o HIV através do sexo oral ou saliva

7. Posso contrair o vírus tocando na parte externa da camisinha. Essa é uma dúvida muito frequente entre as pessoas. Se não houver contato com nenhuma mucosa genital, anal ou oral, o risco é nulo.

8. Febre e dor de garganta são indícios de contaminação aguda por HIV. Os primeiros sintomas da contaminação por HIV incluem febre alta, dor de garganta, aumento dos linfonodos, possível aumento do fígado e do baço. Entretanto, esses sintomas são inespecíficos e comum a outras doenças, não necessariamente indicando contaminação pelo vírus.

9. Duas pessoas com HIV podem ter relação desprotegida. Esse conceito também é errado, pois pode haver contaminação por tipos diferentes do vírus, prejudicando a eficácia do tratamento. Além disso, há o risco de transmissão de outras doenças, como sífilishepatitegonorreia e demais DSTs.

10. Já existe uma cura para o HIV. Muitas pessoas pensam que a indústria farmacêutica já dispõe de uma cura para a doença e ela só está disponível aos mais ricos. Esse conceito é errôneo e não há nada provado que haja uma cura escondida. Cientistas no mundo inteiro têm trabalhado em conjunto para o desenvolvimento de novas drogas que ponham um fim à doença.

É importante ressaltar que o uso de preservativo durante as relações sexuais é fundamental para evitar a transmissão do vírus. Além disso, evite o uso de seringas compartilhadas.

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Observação da redação: este artigo foi modificado em 20.09.2017

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