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10 enganos comuns com relação ao HIV/AIDS

10 enganos comuns com relação ao HIV/AIDSO HIV é um vírus que afeta o ser humano e para o qual não existe cura. A epidemia começou por volta do ano de 1980 e embora tenha havido muito evolução com relação ao tratamento e educação sobre a doença, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a doença e acabam cometendo enganos que podem propagar a desinformação e o preconceito. Leia nossa matéria exclusiva e informe-se sobre a doença.

1. HIV e AIDS são as mesmas coisas. Essa é um dos enganos mais comuns. O HIV é o vírus causador de uma doença conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida (SIDA ou AIDS). Nem todos os pacientes que se contaminam com o HIV chegam a desenvolver a AIDS e os tratamentos atuais tentam retardar o aparecimento dos sintomas da AIDS. Portanto, HIV e AIDS não são sinônimos. Um é a doença, outro, o vírus.

2. A AIDS é uma doença de homossexuais. Esse é um dos preconceitos mais frequentes associados à doença. No início da sua epidemia, a AIDS era mais frequente em grupos homossexuais que praticavam sexo sem proteção. Com o passar do tempo, a doença foi se espalhando para outros grupos sexuais, como homens heterossexuais, mulheres casadas e até idosos. Portanto, a AIDS pode atingir a qualquer pessoa.

3. O HIV só é transmitido pelo sexo.Outro frequente engano que faz com que a doença seja difícil de controlar. O vírus do HIV é transmitido por contato com sangue ou fluidos corporais de pessoas contaminadas, sobretudo sangue e sêmen. Meios de transmissão frequentes incluem compartilhamento de seringas, hemodiálise sem adequado cuidado, contato de sangue de pacientes contaminados e, claro, sexo sem proteção.

O HIV só é transmitido pelo sexo

4. Se eu tocar em uma pessoa contaminada, posso pegar o HIV.Muitas pessoas ainda acreditam que o paciente com HIV deve viver isolado da sociedade, pois o mero contato físico com ele causa contaminação. Isso é errado. O toque, o abraço e até o beijo não transmitem a doença. A transmissão se dá pelo contato com sangue fluidos corporais contaminados.

5. Posso pegar HIV se eu usar o objeto de uma pessoa contaminada. Esse pensamento também é errado. O vírus do HIV é bem sensível e vive em torno de 1 hora fora do corpo humano. Devido a fatores como calor, ausência de umidade, agentes químicos, etc, o vírus pode ser inativado mais rapidamente.

6. É possível contrair o HIV através do sexo oral ou saliva. Embora o risco seja pequeno e não haja dados consistentes na literatura mundial sobre a contaminação através do sexo oral ou beijo, ainda assim a possibilidade não é nula. Recomenda-se o uso de preservativo durante o sexo oral. Objetos como cigarro e talheres não transmitem a doença.

É possível contrair o HIV através do sexo oral ou saliva

7. Posso contrair o vírus tocando na parte externa da camisinha. Essa é uma dúvida muito frequente entre as pessoas. Se não houver contato com nenhuma mucosa genital, anal ou oral, o risco é nulo.

8. Febre e dor de garganta são indícios de contaminação aguda por HIV. Os primeiros sintomas da contaminação por HIV incluem febre alta, dor de garganta, aumento dos linfonodos, possível aumento do fígado e do baço. Entretanto, esses sintomas são inespecíficos e comum a outras doenças, não necessariamente indicando contaminação pelo vírus.

9. Duas pessoas com HIV podem ter relação desprotegida. Esse conceito também é errado, pois pode haver contaminação por tipos diferentes do vírus, prejudicando a eficácia do tratamento. Além disso, há o risco de transmissão de outras doenças, como sífilishepatitegonorreia e demais DSTs.

10. Já existe uma cura para o HIV. Muitas pessoas pensam que a indústria farmacêutica já dispõe de uma cura para a doença e ela só está disponível aos mais ricos. Esse conceito é errôneo e não há nada provado que haja uma cura escondida. Cientistas no mundo inteiro têm trabalhado em conjunto para o desenvolvimento de novas drogas que ponham um fim à doença.

É importante ressaltar que o uso de preservativo durante as relações sexuais é fundamental para evitar a transmissão do vírus. Além disso, evite o uso de seringas compartilhadas.

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Preço de entrada de novos medicamentos cai 35%

Preço de entrada de novos medicamentos cai 35%BRASÍLIA – A regulação econômica permitiu que medicamentos chegassem às mãos dos brasileiros com preços, em média, 35% mais baratos do que os pleiteados pelas indústrias farmacêuticas. O estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgado na terça-feira (15), analisou os preços máximos, estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Entre março de 2004 e dezembro de 2011, foram aprovados os valores para 1.115 apresentações (formas farmacêuticas, como pomada, xarope, comprimido etc) de 433 medicamentos.

De acordo com a Gerente de Avaliação Econômica de Novas Tecnologias da Anvisa, Gabrielle Troncoso, na maioria das vezes, as empresas solicitam preços em valores superiores aos que acabam sendo autorizados pelo governo. “O estudo sinalizou que a regulação econômica tem sido efetiva na redução dos preços de entrada dos medicamentos em nosso país”, afirma a gerente.

Medicamentos (categoria I) com moléculas inovadoras com patente no Brasil e comprovação de ganho terapêutico em relação aos medicamentos já utilizados para a mesma indicação foram minoria (3,24%) dos produtos lançados pela indústria farmacêutica no Brasil, no período. A maior parte (45,03%) não tem patente ou comprova ganho terapêutico (categoria II). As novas associações de princípios ativos já existentes no país e medicamentos em novas formas farmacêuticas somaram 36,72% dos produtos analisados (veja gráfico).

No caso da categoria I, os preços máximos estabelecidos foram 19% mais baixos dos que os solicitados pela indústria farmacêutica. Para a Categoria II, a redução foi de 37%. As empresas de capital estrangeiro representaram quase 82% do total das empresas que tiveram produtos classificados como categoria I ou II.

Preço de entrada de novos medicamentos cai 35%

As novas associações de princípios ativos já existentes no país e medicamentos em novas apresentações (categoria V) tiveram uma diferença de 38% entre o preço fixado e o pleiteado pelas indústrias. Já os medicamentos classificados na categoria “caso omisso” e os que não puderam ser enquadrados em nenhuma das categorias estabelecidas pela legislação, a redução dos preços foi de 35% e de 45% respectivamente.

CMED – Desde 2003, a CMED, da qual a Anvisa serve como secretaria executiva, define o “Teto de Preços”, tanto no atacado como ao consumidor, dos novos medicamentos no mercado brasileiro. Desde a publicação da Resolução 2/2004 da CMED 2, foi normatizado  o conceito de inovação terapêutica e o uso das evidências científicas de alta qualidade para determinar os preços dos medicamentos novos no país.

Além da avaliação crítica dos ensaios clínicos disponíveis na literatura para estabelecer um medicamento comparador ao inovador, a norma prevê o teto do menor preço internacional na determinação dos preços das novas tecnologias lançadas no país. Os países utilizados como parâmetro para determinação do teto internacional são Estados Unidos, Canadá, Portugal, Espanha, Itália, França, Grécia, Austrália e Nova Zelândia, incluindo também o país onde o medicamento é produzido.

Fonte: Ministério da Saúde, 21.01.2013

Suco de beterraba para lutar contra a hipertensão, novo estudo

Suco de beterraba para lutar contra a hipertensão, novo estudoUm estudo australiano publicado em 11 de dezembro de 2012* no Jornal de Nutrição demonstrou que beber um grande copo de suco de beterraba reduz a pressão arterial em 4 a 5 mmHg em homens saudáveis.

hipertensão é uma doença muito comum, que pode causar graves complicações, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Baixar a pressão, mesmo que seja alguns mmHg (milímetros de mercúrio) é  muito benéfico. Os pesquisadores acreditam que essa redução de 4 a 5 pontos mmHg diminuiria em 10% o número de mortes causadas pela hipertensão.

Organização do estudo

Pesquisadores australianos administraram a 30 voluntários saudáveis (15 homens e 15 mulheres) 500 gr de suco de beterraba e 500 gramas de suco de maçã (de cor vermelha para se assemelhar com o suco de beterraba) para agir como um placebo. Deve-se notar que o suco de beterraba contém um pouco de suco de maçã (28% de maçã e 72% de beterraba) e que o suco continha uma concentração de nitrato de 15 mmol por litro.

O estudo foi conduzido como duplo-cego, randomizado (aleatório) e crossover (cruzamento).

Para participar do estudo, cada indivíduo deveria ter uma pressão arterial sistólica superior a 120 mmHg (pressão maior do que 12), ou seja, não ter hipotensão e ser saudável.

Os 30 participantes consumiram um suco de beterraba e um suco do placebo (suco de maçã), com duas semanas de intervalo, a ordem de administração variou de um indivíduo para outro (aleatório). Por exemplo, se um voluntário recebeu (sem saber) o suco de beterraba, duas semanas depois ele recebeu o placebo e vice-versa, se ele começou tomando o placebo. Depois de cada suco (beterraba ou placebo), os investigadores mediram a pressão de cada indivíduo durante 24 horas após a ingestão.

O efeito dos nitratos

Os investigadores notaram que o suco de beterraba é rico em nitratos, substância que é responsável pelo efeito hipotensor. No corpo humano os nitratos são transformados em óxido nítrico (NO). Esta molécula é responsável pelo relaxamento e dilatação dos vasos sanguíneos. O fluxo de sangue se torna mais fácil, reduzindo assim a pressão.

Inconclusivo para mulheres

Embora este estudo também tenha incluído mulheres (N = 15), as análises estatísticas não conseguiram concluir um efeito cientificamente aceitável. Uma possível explicação para a diferença de gênero neste estudo vem do fato de que as mulheres que participaram do estudo foram em média mais velhas do que os homens. Além disso, algumas mulheres tomavam outros medicamentos tais como contraceptivos (interações potenciais) que podiam causar um viés.

Beber suco de beterraba!

Com os homens estudados (N = 15), foi possível chegar a um resultado interessante. Neste grupo, o consumo de suco de beterraba levou a uma redução da pressão de 4 a 5 mm Hg, 6 horas após a ingestão.

Outros estudos já demonstraram a eficácia do suco de beterraba contra a hipertensão (leia aqui os resultados destes estudos), com resultados às vezes até mais significativos, com uma redução de 10 mmHg, em alguns casos. A novidade neste estudo australiano é que o consumo de suco de beterraba pode, pelo menos em humanos, causar uma diminuição da pressão sanguínea em indivíduos saudáveis que não estão em uma dieta especial. O suco de beterraba pode ter um efeito preventivo contra a hipertensão.

Lembre-se também que o suco de beterraba, novamente por causa de sua concentração de nitrato, tem um efeito positivo sobre a prática de esporte (leia aqui mais informações) que aumenta o desempenho. Estima-se também que a beterraba desempenha um papel preventivo contra o câncer do intestino.

Conclusão: não hesite em comer ou beber regularmente beterraba, se possível crua, para manter todas as suas propriedades nutricionais. É realmente um “super-alimento”.

E lembre-se do ditado muitas vezes usado, “quanto mais colorida a comida, mais ela é interessante para saúde! “. A beterraba é a ilustração perfeita.

Por Xavier Gruffat, Farmacêutico, 21 de janeiro de 2013.

* Mais informações sobre este estudo, veja aqui o estudo completo em Inglês.

Ministério da saúde alerta para doenças após enchentes

Ministério da saúde alerta para doenças após enchentesBRASÍLIA – Durante as enchentes e após o recuo das águas, a população deve ficar alerta para o risco de contaminação e proliferação de doenças. A maioria delas ocorre devido ao consumo de água contaminada ou ao seu contato com a pele. O acúmulo de lixo favorece a proliferação de animais e insetos causadores de doenças, como ratos, baratas e mosquitos. Para evitar a ocorrência de surtos neste período, o Ministério da Saúde recomenda alguns cuidados básicos para população que vive em locais  afetados por enchentes.

É recomendável consumir sempre água potável. Se isso não for possível em caso de desabastecimento, as secretarias municipais e estaduais distribuem, gratuitamente, o hipoclorito de sódio (2,5%), sendo a proporção para o consumo humano de duas gotas por litro de água. Outra opção é filtrar e ferver a água por três minutos antes de ser consumida.  “Também é aconselhável o uso de botas e luvas e, ainda, evitar o contato com a água da enchente”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Associados aos Desastres (Vigi desastres) do Ministério da Saúde, Eliane Lima e Silva

Segundo ela, essas pequenas ações podem prevenir várias doenças e fazem uma grande diferença. “É importante não consumir alimentos com cheiro, cor ou aspecto fora do normal (úmidos, mofados ou murchos). Comida contaminada pode causar diarreias, vômitos, febre e, em casos mais graves, até levar à morte”, observa a coordenadora. As principais doenças que podem ocorrer nestas situações são a leptospirose, hepatite A, doenças diarreicas e respiratórias, dengue, febre tifoide e cólera.

AÇÕES – Em conjunto com as instituições responsáveis pelo saneamento no país, o Ministério da Saúde está disponibilizando laboratórios móveis para a análise da qualidade da água. “Fizemos parcerias com municípios e estados para orientar e informar a população sobre os cuidados com a saúde após as enchentes. É uma campanha de educação e saúde, realizada em rádios, em carros de som e com a distribuição de folders”, informou a coordenadora.

Ministério da saúde alerta para doenças após enchentes

Principais cuidados recomendados:

– Retornar para casa somente após autorização da Defesa Civil ou órgão equivalente;

– Retirar a sujeira deixada pela enchente (antes de começar a limpeza, colocar equipamentos de proteção, tais como, calça comprida, botas e luvas, para evitar o contato da pele com a água contaminada) e realize a limpeza do local com água, sabão e água sanitária para a desinfecção;

– Lavar as mãos;

– Sempre filtrar e ferver a água antes do consumo ou filtre e misture com hipoclorito de sódio. Em ocasiões de crise, a Defesa Civil recebe doações de água mineral, que deve ser usada pela população para beber, lavar os alimentos e cozinhar.

– Alimentos que tiveram contato direto com a enchente não devem ser consumidos. Os alimentos com embalagens abertas e que entraram em contato com a água, também devem ser descartados.

– Para evitar a presença de ratos, mantenha os alimentos bem guardados, em recipientes bem fechados e distantes do chão; conserve a cozinha limpa e sem restos de alimentos; retire as sobras de alimentos ou ração dos animais domésticos antes de anoitecer; evite o acúmulo de objetos sem uso no quintal ou dentro da cozinha e guarde o lixo em sacos plásticos bem fechados e em locais altos até a coleta ocorrer.

– Para evitar o tétano acidental, a melhor e mais segura forma de prevenção é a vacinação, disponível nos postos de saúde. Proteja pernas, pés, braços e mãos quando for manusear resíduos sólidos. Caso não lembre se foi vacinado, procure o serviço de saúde mais próximo e vacine-se.

– Para evitar acidentes com serpentes, aranhas e escorpiões, entre com cuidado em casa e bata colchões, sofás, roupas, sapatos, toalhas e lençóis. Caso encontre algum animal peçonhento, entre em contato com o Centro de Controle de Zoonoses ou o corpo de bombeiros.

– Realize a limpeza da caixa d’água.

Fonte: Ministério da Saúde, 12.01.2013

Estados unidos: alguns quilos a mais faria viver mais

Estados unidos: alguns quilos a mais faria viver maisWASHINGTON – As pessoas com sobrepeso e ligeiramente obesas vivem mais do que aqueles com peso normal. No entanto, a obesidade severa aumenta significativamente o risco de morte, de acordo com uma análise de quase uma centena de estudos em todo o mundo publicada dia 01 de Janeiro de 2013.

Esta meta-análise sugere várias hipóteses para explicar este paradoxo, como os efeitos benéficos de maiores reservas de energia do corpo ou o fato de que as pessoas ligeiramente obesas utilizam mais tratamentos medicamentosos.

A análise publicada no Journal of American Medical Association (JAMA) é uma síntese de 97 estudos, abrangendo 3 milhões de pessoas em todo o mundo.

Os pesquisadores descobriram que os indivíduos cujo índice de massa corporal (IMC, peso dividido pela altura ao quadrado) entre 25 e 30, consideradas acima do peso, tem o risco de morrer menor em 6% em comparação às pessoas com peso normal, com um IMC de 18,5 a 24,9.

IMC 30-35

Para aqueles que sofrem de obesidade leve (grau I) definido como um IMC de 30 a 35, o risco de mortalidade é de 5% menor em comparação com pessoas de peso normal.

Mas obesos com IMC maior que 35 (obesidade grau II e obesidade mórbida), o risco de mortalidade aumenta em 29% em comparação com indivíduos com peso normal.

A Drs. Katherine Flegal, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que liderou a pesquisa, já havia publicado um estudo controverso em 2005, indicando uma ligação entre o excesso de peso e longevidade.

Desta vez, a análise se concentra em um número muito maior de dados (2,88 milhões de pessoas e mais de 270.000 mortes) em vários países da América do Norte, Europa, Ásia e América do Sul.

Aprenda sobre obesidade

“Um pequeno excesso de tecido adiposo excesso poderia fornecer reservas de energia em certas doenças, e possui outros efeitos benéficos que devem ser considerados à luz desta última pesquisa”, escreveram em um editorial também publicado no JAMA, Dr. Steven Heymsfield e Cefalu William do Pennington Biomedical Research Center em Baton Rouge, Louisiana (sul).

Para o Dr. Thomas Frieden, diretor do CDC, “ainda temos que aprender sobre a obesidade e a melhor maneira de medi-la.”

No entanto, ele insistiu em um comunicado, que “não há dúvida de que ser obeso não é saudável, pois aumenta o risco de diabetes adulta, doenças do coração, câncer e muitos outros problemas de saúde”.

De acordo com as estatísticas de CDC, um terço dos adultos são considerados obesos nos Estados Unidos.
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Criadaude, 07 de Janeiro de 2013

Foto: © JackF – Fotolia.com

Ministério da saúde oferta mais 11 novos procedimentos cirúrgicos

Ministério da saúde oferta mais 11 novos procedimentos cirúrgicosBRASÍLIA – O ano de 2013 começa com novidades no tratamento do câncer. O Ministério da Saúde incluiu 11 novos procedimentos cirúrgicos na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Com essa ampliação e outras ações que o Ministério da Saúde vem desenvolvendo na rede de cuidado do câncer, espera-se aumentar o acesso aos serviços já existentes, contribuir para habilitar novos tratamentos, além de favorecer o diagnóstico rápido e uma maior resolutividade, ou seja, proporcionar a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Nesta iniciativa, foram revistos os atuais 121 procedimentos existentes por meio de adequação técnica, elaboradas mudanças na forma de organização da tabela, e a inclusão de novos procedimentos, entre eles, os relacionados à cirurgia de cabeça e pescoço, considerados de difícil acesso.

O Ministério da Saúde vai investir R 380,3 milhões para 2013), 121% a mais em comparação com 2011 (R 3.814,58 – valor total pago pelo procedimento); Linfadenectomia Seletiva Guiada em Oncologia – mais conhecida como “linfonodo sentinela” (R 910,50); Traquestomia Transtumoral em Oncologia (R 791,49)

Também estão inclusos, Ressecção de Tumor Glômico em Oncologia – (R 910,50); Colecistectomia em Oncologia (R 1.763,78); Reconstrução com Retalho Osteomiocutâneo em Oncologia (R 4.186,64).

MUDANÇAS– A portaria 2.948 prevê aumento médio de 50% no valor de praticamente todos os procedimentos mantidos ou alterados. Alguns tiveram aumentos maiores. Esse grupo ganhará ainda incremento de 20% nos valores pagos, quando realizados em hospitais de portes A (1.000 ou mais procedimentos ao ano) e B (600 a 999 procedimentos ao ano). A medida induz a abertura de novos serviços e o aumento de especialidades disponíveis à população. Hoje são 94 hospitais com esses perfis. Só para assistência em radioterapia, a meta é que o SUS conte com 80 centros de atendimento até 2014.

Ministério da saúde oferta mais 11 novos procedimentos cirúrgicos

A última revisão dos atuais procedimentos cirúrgicos oncológicos foi realizada em 1993, portanto essa portaria representa importante avanço. O trabalho de revisão dos 121 procedimentos foi feito pelo Ministério da Saúde com apoio de profissionais do Instituto Nacional do Câncer (INCA), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (ABIFFIC). O trabalho ocorreu entre 12 de janeiro a 14 de abril deste ano.

O Ministério da Saúde também triplicou o valor pago para diárias de internação para quimioterapia de leucemias agudas/crônicas. Para isso, será feito o repasse de R 167,50/dia para R 25,2 milhões ao limite financeiro anual dos Estados, Distrito Federal e Municípios, totalizando R 1,9 bilhão (em 2010) para R 1,3 bilhão. “O País dispõe de centros com capacidade para aumentar o número de atendimentos com a infraestrutura existente”, afirma o ministro.

O Ministério da Saúde também incorporou ao SUS o Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama. O Brasil também passou a produzir o primeiro medicamento para câncer. Com a produção nacional do Mesilato de Imatinibe, o custo do comprimido do medicamento será de R 70 (400 mg).

Fonte: Ministério da Saúde, 06.01.2013

Ministério da saúde faz parceria com AACD

Ministério da saúde faz parceria com aacdBRASÍLIA – O Ministério da Saúde firmou nesta sexta-feira (21) parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) para a realização de um curso de capacitação de ortesistas e protesistas. A capacitação dos profissionais faz parte das metas do Programa Viver Sem Limite.

Durante a solenidade de assinatura da parceria, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que a cooperação vai beneficiar os profissionais que trabalham com órteses e próteses, sobretudo, das regiões Norte e Nordeste.  “Estamos firmando esta parceria com a AACD de São Paulo, que é líder em qualidade e capacidade, para treinar esses profissionais e atender melhor as pessoas que vivem nessas regiões”, ressaltou o ministro.

O objetivo da parceria é capacitar 207 profissionais em todo país, aprimorando o uso de novas tecnologias na confecção e adaptação de órteses e próteses. Para isso, o Ministério da Saúde vai liberar R 5 milhões a ser utilizada pela AACD de São Paulo para zerar a fila de concessão e adaptação de cadeira de rodas.

A entidade também colaborou com o Ministério da Saúde – por meio do Plano Viver Sem Limite – da elaboração das Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência; de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down e da Atenção à Pessoa com Lesão Medular, todas publicadas recentemente pelo Ministério da Saúde.

VIVER SEM LIMITE– Lançado em novembro de 2011, o Programa Viver Sem Limite tem como o objetivo ampliar o acesso e a qualificação do atendimento às pessoas com deficiência, permanente ou temporário, no Sistema Único de Saúde (SUS) com foco na organização do cuidado. Neste ano, já foram investidos R$ 891 milhões para expandir e aprimorar o programa.

O Viver sem Limites possui quatro eixos de atuação: acesso à educação, atenção à saúde, inclusão social e acessibilidade. Entre as ações, está a criação de Centros Especializados em Reabilitação (CER).

Fonte: Ministério da Saúde, 23.12.2012

Novos medicamentos para artrite serão ofertados no SUS

Novos medicamentos para artrite serão ofertados no SUSBRASÍLIA – Atualmente, são disponibilizados 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. O Ministério da Saúde (MS) vai incorporar ao Sistema Único da Saúde (SUS) cinco novos medicamentos para o tratamento de pessoas portadoras de artrite reumatóide. Com a novidade, os portadores da doença terão acesso a todos os medicamentos biológicos para a artrite disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa).

Os novos medicamentos que passam a ser oferecidos no SUS são: abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe. A incorporação amplia a oferta de tratamento para os pacientes que não respondem aos medicamentos convencionais ou que apresentam intolerância às demais terapias. “A expectativa é ampliar o acesso e garantir medicamentos de mais alta tecnologia para os pacientes, melhorando a qualidade do tratamento e reduzindo as complicações da doença. A partir da decisão, esperamos ainda uma redução significativa dos gastos do Ministério com esses medicamentos”, afirma o ministro da saúde, Alexandre Padilha.

Atualmente, o SUS disponibiliza 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Destes, três são biológicos (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), que atendem cerca de 30 mil pessoas. Os medicamentos diminuem a atividade da doença, previnem a ocorrência de danos irreversíveis nas articulações, aliviam as dores e melhoram a qualidade de vida do paciente.

A escolha entre o tipo de tratamento deve ser baseada nos seguintes critérios: características do paciente, segurança, comodidade posológica, tratamentos prévios e concomitantes, conforme definição em protocolo clínico do Ministério da Saúde. O protocolo será revisto e atualizado a partir dessas incorporações.

Novos medicamentos para artrite serão ofertados no SUS

O secretário de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos,  Carlos Gadelha, considera a medida um avanço na política tecnológica de saúde. “O Ministério da Saúde está tomando a dianteira na incorporação de produtos de alto impacto para o cidadão. Estamos colocando a tecnologia a serviço do SUS, gerando alternativas de tratamento, reduzindo custos e ampliando o acesso”, afirma o secretário.

Atualmente, o Ministério da Saúde gasta, em média, R 13 mil por ano. Apenas em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na compra de medicamentos biológicos para a doença. O SUS tem o prazo de até 180 dias, a partir da publicação da portaria, para efetivar a ofertar dos medicamentos.

MEDICAMENTOS – De 2010 até o momento, o número de medicamentos ofertados pelo SUS, cresceu 47%, saltando de 550 para 810, conforme itens contidos na Relação Nacional de Medicamentos (Rename). A relação é atualizada a cada dois anos e inclui medicamentos da atenção básica, para doenças raras e complexas, insumos e vacinas.

Desde ano passado até agora, 11 medicamentos já foram aprovados para incorporação no SUS. Três foram avaliados pela nova Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no primeiro semestre deste ano: boceprevir (hepatite tipo C), telaprevir (hepatite tipo C) e trastuzumabe (oncológico – câncer de mama).

Fonte: Ministério da Saúde, 16.09.2012

Escovação deve ser feita desde os primeiros dentes

Escovação deve ser feita desde os primeiros dentesBRASÍLIA – Neste Dia das Crianças é bom lembrar a importância da escovação de dentes dos pequenos. Dicas simples podem evitar o aparecimento de cáries, como o uso de creme dental com flúor e criar o hábito de limpar os dentes após a amamentação noturna. Quem alerta para esses cuidados é o coordenador do programa Brasil Sorridente, Gilberto Pucca. “É fundamental a escovação desde o aparecimento dos primeiros dentes de leite”, explica. Ele esclarece ainda que a higienização dos dentes dos bebês não precisa ser feita necessariamente com a escova de dente, mas pode ser realizada com um pedaço de pano limpo. “O pai, mãe ou responsável deve iniciar a higienização da superfície do dente que já apareceu logo após a criança se alimentar”, destaca.

Gilberto Pucca explica que os dentes de leite devem ser higienizados. “Não é porque vão ser trocados que não são importantes. Esses primeiros dentes ajudam na mastigação e mantém o espaço dos dentes permanentes”.  Os dentes de leite previnem, inclusive, possíveis problemas de oclusão e podem evitar que a criança tenha que usar aparelhos ortodônticos. Os primeiros dentes são fundamentais para a saúde bucal das crianças”, reforça.

Outra dica importante é o uso de creme dental fluoretado para as crianças. “Não se recomenda pasta de dente sem flúor. No entanto, é bom monitorar para que a criança não acabe ingerindo a pasta rotineiramente”, salienta o coordenador. Outro cuidado que os pais devem ter é com a mamadeira noturna e o uso do açúcar, que deve ser evitado para não danificar os dentes da criança. O leite de vaca, líquido ou em pó, tem açúcar natural e não precisa ser adoçado com açúcar ou achocolatado.

“É um erro amamentar a criança à noite e deixá-la dormir sem limpar os dentes. A cárie pode surgir assim que os dentes aparecem. Quando a primeira superfície do dente aparece, já está exposta a agressão externa, portanto, aquele pequeno pedaço já deve ser higienizado”, esclarece.

Escovação deve ser feita desde os primeiros dentes

Dados da pesquisa de Saúde Bucal de 2010 mostram que 44% das crianças aos 12 anos estão livres de cáries. Em 2003 esse percentual era de 32%. Os resultados mostram os avanços no cuidado à saúde bucal infantil, mas também indica que os pais não podem descuidar.

BRASIL SORRIDENTE – O Ministério da Saúde possui uma política de saúde bucal que atende todas as faixas etárias. O foco do Brasil Sorridente é ampliar e qualificar o acesso à assistência, à promoção da saúde e à prevenção de doenças. As crianças podem ser atendidas pelas Equipes de Saúde Bucal, que atuam em conjunto com as Equipes de Saúde da Família e nos Centros de Especialidades Odontológicas, em casos mais complexos.

O programa Brasil Sorridente também está alinhado à estratégia Rede Cegonha com o objetivo de prestar um atendimento integral às gestantes e aos bebês. As grávidas podem ter consultas odontológicas para tratar os dentes e, se necessário, podem obter orientações de como higienizar os dentes do seu filho.

Fonte: Ministério da Saúde, 15.10.2012

Núcleos de telemedicina reforçam telessaúde

Núcleos de telemedicina reforçam telessaúdeBRASÍLIA – A Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) ganha mais cinco núcleos no país, sendo três em Pernambuco, um na Bahia e mais um em São Paulo  –  a rede passa a contar com 68 núcleos no total. A inauguração simultânea dos cinco ambientes contou com participação do secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, nesta sexta-feira, em Pernambuco. A expansão da rede reforçará o Programa Telessaúde Brasil Redes, coordenado pelo Ministério da Saúde, e que utiliza a tecnologia para promover a teleassistência, teleconsultoria e teleducação no Sistema Único de Saúde. O Telessaúde ajuda a melhorar o atendimento e a qualificar o diagnóstico, uma vez que o médico numa unidade de saúde do interior do estado pode tirar dúvidas ou ter uma “segunda opinião” de especialistas.

“O Ministério da Saúde tem a total compreensão da importância de uma rede com essas características para o Brasil, porque entendemos as dimensões continentais do país, da sua diversidade e dos aspectos em relação à capacidade instalada e à disponibilidade de recursos humanos. Com essa nova rede será possível integrar em tempo real com boa velocidade e qualidade de transmissão para realização de videoconferências, análises de diagnósticos e educação permanente”, lembrou o Secretário.

Os novos núcleos foram instalados no Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Prof. Luiz Tavares (PROCAPE), no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e no instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), em Recife (PE), no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador (BA) e no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), em Botucatu (SP).

Núcleos de telemedicina reforçam telessaúde

RUTE – Com os novos núcleos, a Rede Universitária de Telemedicina passará a ter 68 núcleos inaugurados e em plena operação em todo o Brasil. A iniciativa, que é coordenada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, com o apoio do Ministérios da Saúde, da Educação e da Cultura, é considerada a maior do mundo na integração de Hospitais Universitários e de Ensino. Ela é responsável pela realização de 600 sessões por ano de vídeo e web conferências e em média duas a três sessões científicas diárias com a participação de 300 instituições da América Latina, sendo também ferramenta fundamental para a instauração de núcleos de telemedicina.

TELESSAÚDE BRASIL REDES – O programa Telessaúde Brasil Redes interliga, por meio da tecnologia da informação unidades de saúde da Atenção Básica com núcleos de especialistas e técnicos que trocam informações para melhorar o atendimento no SUS e qualificar o diagnóstico e o tratamento no nível da atenção primária. O programa está em funcionamento em 12 estados e já realizou, desde 2005, cerca de 50 mil teleconsultorias, 665.572 telediagnósticos (análise de exames de apoio à distância), e 643 “segundas opiniões formativas”. Este ano, o programa recebeu um aporte de R$ 70 milhões, e estará presente, até o final de 2013, em 3.256 municípios de todas as unidades federativas.

Fonte: Ministério da Saúde, 15.12.2012